Os druidas calcularam exatamente, e seus números estão de acordo com aqueles obtidos pelos egípcios, a distância da Terra ao Sol, no solstício de inverno e no equinócio. Isto foi possível pela aplicação de um famoso teorema redescoberto posteriormente por Kepler: Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos de suas distâncias médias do Sol. Foram capazes de fazer uma aproximação suficiente, dada a dificuldade de lidar com números tão grandes, sem ter nenhuma outra unidade astronômica a não o ano solar de 25448 anos (exatamente 25 447, 96), para os homens que não dispunham de nenhum instrumento óptico moderno.
E com estes dados, obtiveram a duração das frequências o que permitiu descobrir o ritmo dos anos mais quentes, frios, secos ou úmidos e a prever seus retornos. A partir disto, os druidas constataram que existe uma correlação entre as frequências cósmicas e os fenômenos telúricos e reconheceram as periodicidades destes acontecimentos.
Infelizmente, as observações dos druidas ficaram restritas à parte do planeta em que viviam. Nós jamais saberemos o que foram estes últimos milhares de anos em termos de atividades sísmicas na África, nas Américas e na calota polar norte. Não podemos esquecer que essas atividades afetam o nosso clima, e esse desconhecimento continua a ser a grande incógnita que não nos permite uma maior precisão meteorológica e sísmica.
Os sucessores modernos dos antigos druidas estão em uma frequência de 72 a 81 dias, dependendo do século. Neste século XXI, as frequências do pulso médio da Terra se assemelham às da pulsação do sangue, 760 mm, que representam a pressão atmosférica média.
A exemplo da pressão atmosférica, o valor médio também está sujeito a variações. Variações essas que precisamos investigar as causas, não para eliminá-las que já isto está fora da possibilidade humana, mas sim para nos protegermos de seus efeitos.
É passível de se constatar que a propagação do fenômeno magnético terrestre, assim como os movimentos sísmicos, segue linhas constantes de transmissão e que também são afetados pela passagem dos eclipses nestes lugares.
Os estudos radiestésicos que fizemos, confirmaram que estas linhas coincidem com as rotas seguidas pelos seres vivos na Terra. Assim como as correntes marítimas provém do mar, tem sido nosso trabalho, nas últimas décadas, localizar os centros emissores destas ondas. Para esta gigantesca tarefa, dispomos dos trabalhos que foram aqui desenvolvidos há milênios, pelos nossos antepassados da civilização megalítica. Esses trabalhos são, na verdade, os monumentos rústicos, feitos de pedra, que assinalam as correntes telúricas e cuja estabilidade desafia o tempo.
Onde havia uma corrente telúrica que se dividia em dois ou três ramos, como os nervos do nosso corpo, eles faziam um dólmen colocando duas ou três pedras, como uma tomada em um circuito elétrico; igualmente, nos terrenos atravessados por uma corrente hidráulica subterrânea (a corrente sanguínea da Terra), era erguido um menir (uma pedra em pé), indicando que ali havia um poço de água com propriedades radioativas.
O mapa ao lado mostra as correntes telúricas delineadas há milênios e que nós continuamos a pesquisa; bem como apoiamos também as pesquisas dos demais estudiosos que, frequentemente, publicam seus trabalhos.
As tradições druídicas distinguem duas formas de manifestação das forças cósmicas: a eletricidade e o magnetismo. A eletricidade é um fenômeno etérico, ou seja, os centros emissores estão localizados nos mundos exteriores ao nosso, principalmente o Sol, de acordo com a sua revolução em torno de Esus-Vega, e transmitida através do éter.
O Magnetismo é considerado como uma energia terrestre. É da Terra que sai ondas de propagação que seguem linhas constantes e que impregnam certos pontos de determinados corpos que conservem a capacidade de emitir ou receber, mesmo separados de uma a corrente que possam carregá-los com uma força positiva ou radioativa, uma força negativa ou ainda pela atração de um ímã.
O conhecimento quase completo da configuração externa da Terra, adquirido ao longo dos séculos, permite aos continuadores atuais dos antigos druidas a localizar e desenhar, em mapas, as principais correntes telúricas do planeta. Essas correntes telúricas são o sistema nervoso de Gaia, a Terra como Ser Vivente, do qual nós somos as crianças.
Estudaremos, passo a passo, a totalidade da Ciência do Telurismo seguindo este cronograma :
- os celtas e as ondas telúricas;
- a origem das correntes telúricas ;
- generalidades acerca das correntes telúricas;
- três lugares de notável telurismo na França;
- as grandes correntes telúricas da América do Sul e do Brasil;
- método de detecção das correntes telúricas;
- tempo e espaço das manifestações telúricas na superfície da Terra;
- fundamentos da terapia telúrica;
- as relações entre as correntes cósmicas e telúricas.
Certamente, para que haja êxito na localização das correntes telúricas, o estudante deve ser hábil em Radiestesia e conhecer nosso método druídico de teleradiestesia. Para isso, assim que iniciar seus estudos sobre essa complexa ciência, ensinaremos a Radiestesia Céltica e passaremos para você algumas pesquisas e práticas a serem feitas.
Quando você nos enviar seus relatórios, vamos corrigi-los e devolvê-los para você.
Astrologia está ligada ao Telurismo, por isso vamos também estudá-la. Lembre-se: um verdadeiro druida de nosso Grande Carvalho deve ter maestria sobre todas estas ciências. Fraternalmente, CIDECD © René e Claudine Bouchet Tradução: Antônio V. Pereira
Fraternalmente,
Fraternalmente, CIDECD ©
René e Claudine Bouchet
Tradução: Antônio V. Pereira